Calote coletivo na Alerj

Assessores que trabalharam até março ainda não receberam seus direitos

● Elizeu Pires

A Casa é rica, mas está deixando de pagar direitos a quem trabalhou por lá até março deste ano – Foto: Divulgação

A gestão que paga por fora até R$ 4 mil mensais a alguns servidores, é a mesma que ainda não quitou os direitos de ex-assessores que trabalharam até março deste ano. É isto que vem ocorrendo na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) na gestão do presidente Rodrigo Bacelar, segundo reclamam inúmeros comissionados que estão penando pra conseguirem receber os que lhes é devido, direitos como o proporcional de férias, por exemplo.

O calote coletivo, como está sendo classificado o não pagamento, atinge um número significativo de pessoas espalhadas por muitas cidades e que constantemente ligam para o Departamento de Recursos Humanos da Alerj e são informadas de que os seus processos estão parados.

O que chama a atenção é que isso não é por falta de dinheiro, mas tudo indica ser uma decisão política do presidente da Casa, que parece não ter entendido ainda que maioria dos ex-comissionados são pessoas que tem ligações políticas, que ocuparam cargos de indicações políticas, por mais que as funções que exerceram fossem técnicas.

Tudo indica que quando o presidente Barcellar estiver em campanha nas eleições de 2026, qualquer cidade que ele for para fazer campanha, terá uma legião de pessoas dizendo que foram vítimas de calote da gestão dele na Alerj.

*O espaço está aberto para manifestação da Alerj

Comentários:

  1. Gostaria sinceramente de continuar acreditando nessa casa e de quem está à frente,sejam descendentes e paguem aqueles que já passaram pela casa, sejam no mínimo corretos

Envie seu comentário:

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *.