Marido da prefeita apontado como supersecretário é quem estaria dando as cartas, comentam nos ambientes políticos locais
● Elizeu Pires
Eleita prefeita em pleito suplementar realizado em setembro de 2021, Maíra Branco Monteiro, a Maíra do Jaime, sucedeu o marido. Jaime Figueiredo, que havia ganho as eleições de 2020, mas teve a vitória anulada por conta de uma barbeiragem cometida por seu partido, o PROS. Maira foi proclamada eleita, tomou posse e é quem assina a papelada, mas seu marido, dizem por lá, não perdeu a pose governante e estaria mandando e muito no município, que voltou a ser alvo de operações do Ministério Público no âmbito de investigações de fraude.
Embora esteja na vida pública há pouco mais de dois anos, Maíra vem sendo mais bem avaliada que o marido. Aliados dizem que ela tem um jeito mais leve de fazer política, que se dependeu de Jaime para vencer as eleições de 2021, está mais independente hoje, preparada, inclusive para caminhar sem ele pelos caminhos da reeleição se assim for necessário.
Escândalo – No dia 12 de julho agentes do O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), órgão de apoio ao Ministério Público do Estado do Rio Janeiro, cumpriram mandados de busca de apreensão nas secretarias de Administração e Saúde, apreendendo documentos e computadores.
A operação se deu no âmbito de inquérito aberto pelo MP para apurar irregularidades na contratação – pelas duas secretarias – de uma empresa para fazer a manutenção dos computadores usados nesses dois setores.
O inquérito que resultou no afastamentos do secretário de Administração Hugo Thiengo e da secretária de Saúde e Assistência Social Josiane Ferreira da Silva do Espírito Santo, além da suspensão dos contratos firmados com a empresa AJE Serviços Técnicos e Especializado, causou certo alvoroço na cidade, mas não respingou na prefeita, que vai disputar um segundo mandato.
*O espaço está aberto para manifestação da Prefeitura de Silva Jardim e dos citados na matéria
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