● Elizeu Pires
O Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), deverão receber, no início da próxima semana uma representação para que seja apurado o rateio de mais de R$ 500 mil entre 44 funcionários da Câmara de Vereadores de Queimados pelo presidente interino da Casa, Antônio Chrispe de Oliveira, o Tuninho Vira Virou (foto).
.No cargo há apenas 17 dias – ele assumiu a presidência com o estranho afastamento do presidente, Elerson Leandro Alves, e do vice-presidente Wilson Espiridião Sampaio –, Tuninho resolveu distribuir entre os funcionários o dinheiro que estava reservado para implantação de um painel eletrônico de votação.
Encabeçado pelo agora presidente interino, ligado ao deputado Luiz Antonio Teixeira Junior, o Dr. Luizinho (PP), e pelo vereador Lúcio Mauro, aliado do deputado Max Lemos (PDT), o afastamento de Elerson está sendo visto como um “mero golpe”, ação encomendada para tirar o controle da Câmara do grupo do prefeito Glauco Kaizer que, entretanto, poderia ter evitado a manobra, já que tem em sua base de sustentação pelo menos 12 dos 17 membros da Casa. “Foi uma jogada orquestrada por gente de fora da Câmara que é tida por alguns dos membros da Casa como seus mestres”, avalia um observador mais atento.
O que deverá ser questionado nas representações que poderá ser protocoladas já na próxima segunda-feira (11) é qual o critério usado pelo presidente temporário para dar a cada servidor um abono de R$ 10.700, fora o vencimento de novembro. Além da gorda caixinha de Natal os servidores ainda receberão o 13º salário, o que ocorreu nas vésperas da seção da em o plenário decidiu afastar Elerson também de seu mandato de vereador.
*O espaço está aberto para manifestação da presidência da Câmara Municipal de Queimados
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