Pode isso, doutores?

● Elizeu Pires

A legislação eleitoral acabou com aquela farra da realização de shows e distribuição de brindes durante a campanha eleitoral, um abuso de poder econômico que elegeu a muitos no passado. Isso já não pode mais no período da campanha, mas em algumas cidades Brasil a fora continua correndo solto na pré-campanha, e não se trata de distribuição de camisetas, bonés e chaveirinhos.

No Rio de Janeiro, por exemplo, os shows de funk nas comunidades com patrocínio nada claro aumentaram bastante, e na Baixada Fluminense teria padrinho de político sem nome – cujo crescimento se daria como o do rabo de um cavalo -, apelando para bingos e outros tipos de eventos.

O problema que essas festas são marcadas para áreas apontadas como dominadas por grupos de milicianos ou pelo tráfico de drogas, o que diminui ainda mais o limite entre o legal e o ilegal em alguns pontos do estado.

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