De gigante a nanico no Rio, PSDB deverá ir de carona nas eleições

Em 2020 a legenda elegeu apenas um prefeito, mesmo assim numa cidade

● Elizeu Pires

Artmenko foi o único prefeito eleito pelo PSDB em 2020, mas sua gestão, dizem por lá, para ser considerada ruim precisa melhorar muito – Foto: Reprodução

O Partido da Social Democracia Brasileira já foi um gigante, com presença marcante Brasil a fora, mas isso foi há muito tempo. Saindo menor a cada eleição desde 2014, PSDB ficou nanico no estado do Rio de Janeiro, onde só tem feito figuração. Em 2016 a única Prefeitura conquistada foi a de Mesquita, onde Jorge Miranda foi eleito com 92.815 votos e reeleito no PL em 2022.

Vieram então as eleições de 2018, e o PSDB, que não elegeu nenhum deputado federal no Rio, conquistou só uma cadeira na Assembleia Legislativa, com Luiz Paulo Correa da Rocha, nome histórico no ninho tucano fluminense, que quatro anos depois renovava o mandato, mas em outra legenda, o PSD.

Chegaram as eleições municipais de 2020 e foi outro fracasso. O partido que já governou o estado com Marcelo Alencar (eleito em 1994), no pleito de 2020 elegeu apenas 33 vereadores em terras fluminenses, a maioria em municípios de pouca expressão política. A única prefeitura conquistada naquele ano foi a da minúscula cidade de Paulo de Frontin, com Maneko Artmenko, cuja gestão, dizem por lá, para ser considerada ruim precisa melhorar muito.

Se os fracassos anteriores reduziram em muito o PSDB, este ano a legenda comandada no estado por Aspásia Camargo, ao que parece, não terá a recuperação pretendida, e deverá ir mesmo é de carona, sem, segundo veem observadores mais atentos, um protagonista sequer.

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