● Elizeu Pires
Com cerca de 800 mil moradores, segundo o IBGE, 618.429 deles aptos a votar este ano, o município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, terá para o exercício de 2025 um orçamento de R$ 2,5 bilhões, e a Prefeitura será entregue em condições bem melhores do que a verificada em janeiro de 2017, quando o prefeito Rogério Lisboa assumiu.
Muita coisa mudou no município nos últimos anos em termos de qualidade de vida, com melhorias significativas em vários setores, principalmente na saúde e na educação. A cidade ganhou obras de grande porte e teve as finanças restauradas.
Porém, ainda assim, não parece boa o suficiente para pelo menos dois pré-candidatos a prefeito morarem, pois dos quatro nomes que mais tem se movimentado nessa pré-campanha, apenas dois deles, Dudu Reina e Tuninho da Padaria, residem mesmo em Nova Iguaçu.
O mais barulhento deles é o empresário Clébio Lopes Pereira, o Jacaré, que – com uma frota de carros de luxo plotada na cor verde – tem circulado pelos bairros iguaçuanos como se já estivesse em campanha. Cercado por seguranças e uma militância aparentemente profissional, tem feito reuniões e promovido encontros nos bairros e até assumiu a presidência de um clube na periferia do município, que lhe parece bom para governar, mas ruim para morar.
Jacaré até tem endereço e domicílio eleitoral em Nova Iguaçu, mas mora mesmo é na Barra da Tijuca, onde também está sediado seu grupo empresarial.
Outro morador da Barra da Tijuca que reencontrou o caminho de Nova Iguaçu neste ano eleitoral é o ex-conselheiro do Tribunal de Contas, Aluizio Gama, que aos 79 anos, quer voltar a governar a cidade, onde mantem endereço desde que foi eleito prefeito em 1986, mas prefere viver longe dos problemas que não conseguiu resolver quando prefeito.
*O espaço está aberto para manifestação dos citados na matéria