● Elizeu Pires
Suplente de deputado estadual pelo PP, o vereador eleito Elton Cristo (foto) não tomou posse do mandato na Câmara Municipal de Nova Iguaçu junto com os demais membros da Casa, mas esteve por lá dias antes, segundo uma fonte ligada à Casa, tentando convencer os parlamentares a derrubar uma emenda inserida no Regimento Interno, que impede que um vereador de exercer, ainda que na suplência, mandato de deputado.
Pelo que está no dispositivo legal, Elton terá de optar em assumir o mandato de vereador ou ficar na Assembleia Legislativa, onde vem ocupando a vaga do deputado Gustavo Tutuca, licenciado para comandar a Secretaria de Turismo.
Antes de apelar aos vereadores, Elton foi à Justiça. Entrou no Juízo da 7ª Vara Cível de Nova Iguaçu pedindo garantias para não ser rifado da Câmara de Nova Iguaçu, caso decida ficar na Alerj. O que o suplente de deputado quer é deixar a cadeira de vereador esperando por ele enquanto durar sua estadia na Assembleia Legislativa.
Perdas e vexame – Se foi o quarto mais votado para vereador, Elton teve derrotas significativas no ano de 2024. Primeiro veio a emenda no Regimento Interno que o obriga a escolher em que Casa ficará.
Depois a criação da super secretaria de Serviços Delegados, que tirou dele o controle da agora extinta Empresa Municipal de Limpeza Urbana, com direito a um vexame na Assembleia Legislativa: ele concedeu ao ex-prefeito Rogério Lisboa uma honraria que seria entregue no plenário da Alerj, com pompas e circunstâncias, mas deu ruim, pois o então prefeito de Nova Iguaçu não deu as caras no dia marcado.