Ex-secretário de Defesa Civil continua sendo lembrado nos ambientes de poder por conta de contratos e licitação

● Elizeu Pires

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Quando, em 2021, o nome do coronel Leandro Monteiro (foto), passou a ser aventado para o cargo de secretário de Defesa Civil e, consequentemente, comandante-geral do Corpo de Bombeiros, choveram críticas, principalmente de oficiais mais antigos, que o consideravam “moderno demais” (com pouco tempo de patente) para tal. Pesou o apoio político e até de alguns empresários, e a nomeação aconteceu.

Leandro ficou no comando por cerca de três anos e foi substituído em setembro de 2024 pelo coronel Tarciso Antônio de Salles Junior, que nem esquentou a cadeira direito e já está sendo alvo de críticas.

O novo comandante tem apanhado internamente em alguns ambientes de poder e de caserna, não pelo que está fazendo, mas pelo que, no entender de alguns, estaria deixando de fazer.

O que os agora críticos esperavam era que fosse passado um pente fino em contratos firmados na gestão anterior, principalmente nos referentes a gêneros alimentícios e “pejotização” dos serviços médicos, além de um processo licitatório de R$ 77 milhões para compra de 35 furgões, negócio fechado no primeiro quadrimestre de 2024 com uma empresa inglesa.