‘Má influência’ estaria comprometendo o futuro político do vice-governador do Rio

● Elizeu Pires

Claudio Castro disse em entrevista recentemente que o seu vice, Thiago Pampolha (foto) só será governador se ele morrer, e que só se desincompatibilizará do cargo se Pampolha fizer o mesmo para lançar-se a deputado.

Isso deixou claro a distância que agora os separa, mas a situação poderia ser bem diferente se o vice não tivesse caído na conversa de Washington Reis e embarcado no MDB.

O que se comenta hoje nos ambientes de poder é que Pampolha só estaria escutando o que sai da boca de Reis, que tem sérios problemas com a Justiça e se encontra atualmente em situação de inelegibilidade.

Nome preferido de Castro para concorrer a governador, o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União Brasil), tem trocado algumas palavras com Pampolha, com vistas a sucessão estadual. Só que essas estariam entrando por um ouvido e saindo pelo outro, porque a cabeça do vice-governador já estaria cheia das conversas de Reis.

“Se não fosse a interferência de Washington, Thiago estaria com força total no governo. e poderia sim ser o candidato do União Brasil. Podemos dizer que a influência do “dono” do MDB no Rio não está sendo boa para ele”, entende uma figurinha carimbada da política fluminense.

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