Reeleito no PP e cacifado com quase 90% dos votos, prefeito de Magé é “paquerado” por várias legendas; MDB estaria na fila

● Elizeu Pires

Dr. Luizinho e Renato caminham juntos desde as eleições de 2018, mas… Foto: Banco de Dados

A federação União Brasil-Progressistas, avalia quem entende do assunto, é boa para as duas legendas, que passam a formar a maior bancada dentro da Câmara dos Deputados (com 109 parlamentares), a reunir o maior número de prefeitos (são mais de mil prefeituras) e a arrecadar o maior volume de recursos financeiros. Porém, tem muita gente descontente no estado do Rio de Janeiro: políticos com e sem mandato estão dando sinais de que pretendem buscar abrigo em outras legendas.

Entre os insatisfeitos estaria, por exemplo, o prefeito de Magé. Do alto dos seus quase 90% de aprovação nas urnas em 2024, Renato Cozzolino vem sendo “paquerado” por outros partidos desde que começou a dar sinais de que tem interesse direto nas eleições de 2026, de preferência a composição de uma chapa como vice-governador.

No último dia 11 Renato confirmou isso ao elizeupires.com (Prefeito de Magé admite que poderá disputar o governo do estado em 2026 se não conseguir integrar uma chapa como vice) e revelou que se não conseguisse se lançaria a governador, e que já tinha até um partido para tal.

Agora, poucos dias depois, o que se ouve nos ambientes políticos é que não há apenas uma legenda para abrigar Renato, mas pelo menos três, e que o MDB, que já tem a vice-prefeita Jamile Cozzolino, vai tentar a filiação de Renato, que em 2022 deu a Dr. Luizinho, talvez o maior defensor da permanência de Renato, no PP, 19.200 votos.