● Elizeu Pires

Dez dias antes da abertura da janela partidária, o primeiro suplente de deputado estadual pelo PDT, Ricardo Correa de Barros, o Ricardo da Karol (foto), deixou o partido para ingressar no PL, acreditando que a legenda 22 agregaria alguma coisa à sua candidatura a prefeito de Magé. Perdeu feio nas urnas em 2024 e sofreu mais uma derrota nesta quinta-feira (8), desta vez na Justiça.
Por unanimidade o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) decidiu pela perda do mandato do deputado estadual Ricardo Corrêa de Barros, o Ricardo da Karol (PL), por infidelidade partidária. O órgão colegiado entendeu que, Ricardo, “como primeiro suplente pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT) em 2022, desfiliou-se da legenda sem justa causa”.
Ricardo tentou justificar a saída do PDT alegando “grave discriminação política e mudança substancial do programa partidário do PDT. “A saída do partido deu-se por conveniência política pessoal, visando viabilizar sua candidatura a prefeito de Magé por outra legenda, o que não configura hipótese legal de justificação”, afirmou em seu voto a desembargadora eleitoral Kátia Valverde Junqueira, relatora do processo.
Ricardo chegou à Assembleia Legislativa em janeiro deste ano, assumindo vaga aberta pelo afastamento da deputada Martha Rocha, licenciada no mandato para assumir o comando da Secretaria de Assistência Social da a na Prefeitura do Rio.
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