● Elizeu Pires

Depois do depoimento de uma testemunha que declarou à Justiça que a denúncia de compra de votos e transferências ilegais de eleitores não teria passado de uma armação para tentar reverter o resultado da eleição majoritária no município de Mangaratiba, o prefeito Luiz Claudio Ribeiro (Republicanos) ganhou mais uma queda de braços com o ex-prefeito Arão de Moura Brito, por ele derrotado nas urnas em 2024.
É que o Juízo da 54ª Zona Eleitoral julgou improcedente a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) impetrada contra Luiz Cláudio no episódio que ficou conhecido como “Teatro Invisível”, nome dado a uma operação da Polícia Federal para desmontar um esquema de desconstrução de imagem montado por um grupo de empresários do setor gráfico, que ainda mantém contratos com várias prefeituras no estado do Rio de Janeiro.
Em setembro do ano passado, já na reta final da campanha para a Prefeitura, o grupo de Arão acusou o agora prefeito de ter uma organização criminosa para espalhar “desinformação, calúnias e difamação, com o intuito de alterar o processo eleitoral no município”, esquecendo-se de que o próprio Arão era cliente da empresa de um dos presos na tal operação Teatro Invisível, da qual contratara material gráfico para sua campanha.

Ao jeitar a ação movida contra Luiz Carlos o juiz eleitoral Richard Robert Fairclough afirmou em sua decisão que “astrazidas aos autos são insuficientes para a confirmação de captação de sufrágio, tampouco abuso de poder econômico, ou qualquer outra irregularidade capaz de ensejar a procedência de uma ação de investigação judicial eleitoral”.
Para o prefeito de Mangaratiba, a decisão representa a vitória da verdade sobre as mentiras eleitorais. “Desde o início, dissemos que tudo não passava de uma farsa criada pela oposição para tentar enganar o eleitor e manchar a nossa imagem. A Justiça foi feita. A verdade prevaleceu. Seguimos trabalhando com seriedade e transparência por Mangaratiba. A sentença põe fim a mais uma tentativa de golpe político, desmascarando uma denúncia sem provas e reafirmando a legitimidade da vitória”, afirma Luiz Cláudio.
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