A rede de saúde de Rio das Ostras tem sido alvo de muitas reclamações. Usuários dizem que os casos de mau atendimento são constantes O município de Magé, na Baixada Fluminense, tem cerca de 300 mil habitantes, segundo estimativa da Prefeitura. É o dobro do universo populacional de Rio das Ostras, cidade da Região dos Lagos. Magé teve para o ano passado um orçamento de R$ 531,5 milhões, cerca de R$ 1.771 por morador, enquanto em Rio das Ostras, que tem cerca de 150 mil habitantes, o orçamento de 2019 foi de R$ 617,3 milhões, o equivalente a R$ 4.110 por habitante, mais que o dobro, proporcionalmente falando, da receita de Magé.
Apesar de ter mais dinheiro, o município governado pelo prefeito Marcelino Borba, o Marcelino da Farmácia, deixou muito a desejar na rede de Saúde, a ponto de a Justiça ter de tomar decisões para assegurar o socorro médico. Já em Magé, com menos dinheiro, ainda sobrou atenção para os vizinhos: 40% dos procedimentos nas unidades de Piabetá, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, foram para socorrer moradores de Duque de Caxias.