Minha relação com Magé não tem nada de pessoal. É profissional, e exercida sempre que se precisa dela. Vocês se lembram dos tempos de chumbo, quando se temia tocar no poder local? Pois é. Quem saiu de sua zona de conforto e deu as caras para tomar as dores, lutar numa batalha que não era sua, já que os corajosos locais preferiam a segurança do silêncio, para não dizer a da omissão conveniente?
Da metade de 2011 para cá está muito fácil mostrar-se forte e corajoso. Particularmente, eu, Elizeu Pires, a quem vocês recebem todos os dias com carinho e respeito via elizeupires.com, gostaria muito de ter contado com a ajuda dos destemidos de hoje, mas, infelizmente, tive de ir à guerra sozinho. Nada a lamentar. Só fico triste quando leem uma coisa, entendem outra e saem espalhando da forma equivocada resultante de uma limitada interpretação...