TSE autoriza ex- mulher de Magno Malta a deixar o PL: deputada alegou “notória perseguição” por parte do pastor evangélico

Por unanimidade os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgaram procedente a ação declaratória de justa causa para desfiliação partidária impetrada pela deputada federal pelo estado do Espírito Santo Lauriete Malta (foto). Ela resolveu deixar o PL por conta de um “clima de notória perseguição” por parte do pastor evangélico e ex-senador Magno Malta, presidente regional da legenda.

Na ação a parlamentar alegou ter sofrido “sofrido grave discriminação pessoal por parte do Diretório Nacional do PL”. Segundo ela, depois de ter se divorciado de Magno não foi mais convidada para participar das reuniões do diretório estadual do partido.

A ação foi relatada pelo ministro Sérgio Banhos, que destacou que as provas apresentadas os demonstram  a discriminação pessoal. “Não serve à autonomia partidária a legitimação de desmandos e abusos perpetrados por dirigentes partidários em descompasso com a sua finalidade, que é viabilizar, por meio do livre e democrático debate intrapartidário, a expressão da vontade popular”, afirmou Banhos.

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