Japeri não é mais o “patinho feio” do estado do Rio

O município subiu nove posições no índice de Desenvolvimento Humano

Dos 92 municípios do estado do Rio de Janeiro, Japeri está hoje na 83ª posição no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), segundo estudo por regiões, um feito e tanto para uma cidade que durante muitos anos foi taxada de “patinho feio”, por ter sido classificada em ultimo lugar pela mesma análise em 2000. De acordo com o estudo, Japeri vem passando por avanços que deverão colocar a cidade em posição ainda mais confortável em futuro muito próximo, por conta das ações e dos investimentos levadas a efeito nos últimos seis anos. O IDHM divulgado essa semana tomou por base os dados conferidos pelo censo feito em 2010 pelo IBGE, concernentes a educação, renda da população e longevidade, com Japeri alcançando o índice de 0,659 em uma escala que vai de 0 a 1.

A guinada iniciada em Japeri em 2009 é comemorada pelo prefeito Ivaldo Barbosa dos Santos o Timor, atribuída por ele principalmente aos investimentos no setor de educação, o que mais cresceu segundo aponta o estudo, com uma evolução de 0,198. Outro motivo de orgulho para a administração municipal, mostra o estudo, é o resultado em longevidade e renda. “Estou feliz porque no ano passado conseguimos crescer nove posições no ranking estadual e agora ver que Japeri avançou no ranking da Região Metropolitana, que concentra municípios com grande arrecadação e população, me motiva a continuar trabalhando cada vez mais. Tenho certeza que através da política de desenvolvimento econômico que estamos implantando, avançaremos muito mais”, afirmou Timor.

Segundo o estudo, a mortalidade de crianças com menos de um ano foi reduzida em 37%, passando de 25,9 por mil nascidos vivos em 2000 para 16,2 por mil nascidos vivos em 2010, dentro do estabelecido pelas Nações Unidas de que a mortalidade infantil no Brasil deve estar abaixo de 17,9 óbitos por mil em 2015. Ainda de acordo com o estudo, 88,54% das crianças entre 5 a 6 anos estão matriculadas nas escola e a proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental é de 77,48%.

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