
Macterra está na lista de empresas condenada pelo TCE a devolução de R$ 46 milhões aos cofres da municipalidade
Mesmo com seus contratos firmados na gestão do prefeito Renato Costa de Mello Júnior, o Junior do Posto, sob investigação do Tribunal de Contas do Estado – que acabou condenando o ex-gestor, a própria empresa e outras cinco prestadoras de serviços e fornecedoras a devolverem R$ 46 milhões aos cofres do município -, a Marcterra Terraplanagem e Construções recebeu mais R$ 134 mil da Prefeitura, dinheiro que saiu do Fundo Municipal de Educação. De acordo com dados da própria administração, o total de R$ 134.110,53 consta como despesa consolidada no dia 19 de junho de 2013, quando os processos envolvendo a empresa e as firmas Comércio de Produtos Alimentícios Beira Rio, Trena XV Comércio de Materiais de Construção e Serviços, CHM Construtora, Klauã Comércio de Produtos e Serviços e Transportadora Unidos de Guapi já estavam sendo auditados.
Em processo julgado em abril deste ano o TCE condenou o ex-prefeito e as seis empresas a devolverem solidariamente os valores pagos por serviços e fornecimentos que supostamente não teriam sido prestados. A corte de contas abriu prazo para Junior do Posto tentar comprovar que as empresas cumpriram com os objetos dos contratos, esse prazo já venceu, mas até o fechamento dessa matéria o Tribunal de Contas ainda não havia se manifestado novamente sobre o caso.
A decisão tomada em abril, segundo o TCE divulgou à época, levou em conta uma auditoria governamental realizada na Prefeitura. A corte de contas decidiu que a empresa Beira Rio terá de devolver R$ 592.162,48; a Trena XV, R$ 2.777.237,50; a CHM Construtora, R$ 9.915.181,76; a empresa Klauã Comércio, R$ 686.575,13; a Marcterra, R$ 27.276.808,71 e a Unidos de Guapi, R$ 4.671.400,64.
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O problema é devolver a grana. Será em carnêzinho, em suaves prestações.
Mas hoje, Elizeu, essa Macterra não fatura mais aqui. A empresa que agora loca máquinas e caminhões para a Prefeitura é ligada ao Ricardo da Karol.
Hoje os gestores públicos temem mais o TCE que a Justiça. Quando alguém é condenado a devolver dinheiro pode até parcelar, mas tem de pagar e não escapa nem morto, porque a dívida fica para a família, entra na dívida ativa e os bens são penhorados.
Na gestão do Marco Aurélio a empresa que começou alugando maquina e caminhão era do lobista Ramom, que não tem empresa nenhuma, mas acaba tendo várias, se é que vocês me entendem. Ele agora está perdendo as forças aqui em GUapimirim.
Vai ser um carnezão então.
Se procurar direitinho corre risco de achar as outras empresas também.
Tem que passar pente fino.