Em Mesquita campanha começa nas estações ferroviárias

Gelsinho Guerreiro despacha a cada terça-feira em uma estação

Prefeito volta a sair do gabinete para “corpo a corpo” nos intervalos dos trens

Ele diz que a proposta é um contato direto com os moradores para conhecer os problemas da cidade e as reivindicações, mas há quem enxergue nisso um “corpo a corpo” disfarçado, um “cara a cara” com o eleitor, antecipando uma campanha eleitoral que pelas novas regras do jogo só vai começar em agosto. Esta semana o prefeito de Mesquita, Rogelson Sanches Fontoura, o Gelsinho Guerreiro voltou a montar acampamento numa das três estações ferroviárias do município como o projeto “Fala pra mim”, segundo ele, para aproveitar o tempo de espera pelos trens para ouvir as queixas da população. A suspeita é levantada por lideranças comunitárias que afirmam que até então o prefeito se escondia do povo, evitava sair às ruas e quando o fazia era acompanhado de seguranças que impediam as aproximações, comportamento que mudou desde dezembro, quando o “Fala pra mim” começou.

O contato direto é feito todas as terças-feiras, quando Gelsinho despacha entre 6h e 8h. a cada semana numa estação (Juscelino, Mesquita e Edson Passos). “Nosso objetivo é aproximar o poder público da população e colocar o governo à disposição dos moradores da nossa cidade. Aqui mantenho contato direto e me coloco à disposição mesmo daqueles que não têm tempo de ir ao gabinete ou ao Prefeitura Perto de Você, que acontece às quintas-feiras nos bairros”, explicou Gelsinho, que as quintas-feiras leva o “corpo a corpo” aos bairros, também, afirma, “para ouvir as reivindicações.

Na última terça-feira o aposentado Luis de Souza Fernandes, de 59 anos, pediu ajuda para que a sogra pudesse ser submetida a uma cirurgia de catarata. Se a operação vai acontecer só o tempo dirá, mas a promessa de ajuda ele ouviu. “Na realidade ela foi chamada para operar, mas, infelizmente tinha sido vítima de um AVC, e estava internada na ocasião. Acho importante o acesso direto ao governante, afinal fomos nós que o elegemos e temos que ter a oportunidade desse diálogo”, disse o aposentado.

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