Uso de abrigo evangélico em propaganda eleitoral resulta em oito anos de inelegibilidade

A edição do Diário da Justiça Eleitoral dessa terça-feira publica a sentença proferida pela juíza Patrícia Salustiano, do 110º Juízo Eleitoral, contra Conceição Maria de Almeida Brito da Silva, mais conhecida como Pastora Conceição, que foi candidata a vereadora em Magé pelo PSC. A líder evangélica foi condenada a oito anos de inelegibilidade e ao pagamento de uma multa estipulada em R$ 5 mil.

A magistrada julgou procedente ação movida pelo Ministério Publico Eleitoral, na qual Conceição foi acusada de usar, para fins políticos-eleitorais, um centro de recuperação para dependentes químicos, denominado Projeto Abrigo, entidade controlada pela igreja evangélica da qual ela é vice-presidente e tesoureira.

A decisão contra a ex-prefeita Narriman Felicidade Correa Faria Zito dos Santos – que disputou a Prefeitura de Magé pelo PDT e teve pouco mais de três mil votos – foi tomada no Processo nº 789-06.2012.6.19.0110, também impetrado pelo Ministério Público Eleitoral, por propaganda eleitoral fora de época. Narriman foi condenada a pagar uma multa no valor de R$39.912,00.