● Elizeu Pires

Quando, no início do ano, as consultas já apontavam a liderança de Carlos Augusto Balthazar (PL) na corrida iniciada agora para a Prefeitura de Rio das Ostras, o que foi confirmado depois por um levantamento do Paraná Pesquisa (Registro 05181/2024) e mais recentemente pelo Inteligence Pesquisa e Comunicação (Registro 05139/2024), o presidente da Câmara de Vereadores, Maurício Braga Mesquita, o BM (foto), candidato a prefeito do União Brasil anunciou uma CPI contra ele.

A ideia, segundo observadores mais atentos, era fazer o adversário sangrar durante a campanha. Como Carlos Augusto renunciou o mandato de vereador para se dedicar mais ao preparo de sua campanha, o esquema de BM furou. Mas quem disse que ele desistiu?

Agora, Maurício – que tem se esforçado negar apoio do prefeito Marcelino Borba à sua candidatura, por conta do alto índice de rejeição ao governo apontada na mesma pesquisa do Paraná –, está tentando derrubar na Justiça a candidatura de Carlos Augusto, objetivando deixar o caminho livre para si.

Para tirar Carlos Augusto do caminho, BM, através de sua coligação, ajuizou uma ação de impugnação de registro de candidatura, alegando que o candidato do PL teria renunciado para evitar uma possível cassação do mandato de vereador, o que, no entender de BM, o tornaria inelegível para o pleito deste ano.

Para quem entende do riscado, o que Maurício estaria tentando, mais uma vez, é fazer Carlos Augusto perder pontos até o dia das eleições, já que aliados dele estão espalhando pela cidade o boato de que Balthazar estaria impedido de concorrer, o que segundo opinião de quem entende do riscado, “não passaria nem perto da verdade”.

Sobre o assunto, a defesa de Carlos Augusto afirma que não há nenhum impedimento legal contra ele e que “tudo passa de mais uma tentativa desesperada do candidato apoiado pelo prefeito”.

*O espaço está aberto para manifestação dos citados na matéria