Sem conjecturas

Tem gente que ainda não aprendeu que não faço juízo nem formulo opinião com fundamento incerto. O “ouvi falar”, o “andam dizendo por ai” ou o “alguém me disse” não tem nenhum valor para mim. Quando me reporto sobre um assunto sei muito bem do que estou falando e é exatamente daí que vem o sustento da credibilidade. Então não adianta tentar me conduzir a erro, pois checo tudo que recebo, passo a limpo todas as informações e dessa forma consigo evitar que fofocas, vinganças e pendengas pessoais ganhem tom de notícia.

Trabalho com fatos e só eles me interessam. Me lixo para a insatisfação daquele que gostaria que o chefe lhe perdoasse a irresponsabilidade no trabalho e o agride por ele não fazê-lo; para a indignação do que se acha no direito de ter o emprego publico sem o compromisso de trabalhar e para a ira daquele médico que marca o ponto, mete o pé e depois quer usar esse espaço para se vingar. Lamento que demissões ocorram, mas não posso me posicionar contra elas se tiverem sido provocadas pela exigência legal, pois o certo é o certo e o errado tem de ser corrigido, gostemos ou não.

O que me envolve é o direito coletivo, aquilo que fere o povo, os anseios dos que precisam, buscam e não encontram. O que me toma tempo e espaço é a sacanagem com a coisa pública, é aquele governante que pensa que pode usar o dinheiro do povo como se fosse seu. Isso sim me faz me mexer, correr atrás… Fofoca não. Isso me irrita e muito, pois a irresponsabilidade dos que propagam o boato que ouviu dizer e nem sabe onde, é algo com grande poder de destruição. Aqui isso não encontra eco e jamais encontrará, pois temos compromisso com a verdade e a ela nos ateremos sempre.

Tenham todos, um bom domingo na graça do Grande Pai. Volto amanhã, às oito em ponto, se Ele assim me permitir.