Empresa ainda fornece funcionários para apoio à gestão escolar
● Elizeu Pires
Aberta em 2013 no município de Maricá, tendo como atividade principal a construção de edifícios, a empresa Land Serviços e Engenharia firmou dois contratos com a Prefeitura de Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, com objetos bem distintos de sua especialidade e por eles deverá receber R$ 11,1 milhões até novembro deste ano. Os contratos 01 e 03 foram feitos sem licitação através do Fundo Municipal de Educação, com validade de 180 dias.
O primeiro contrato entre a empresa e a Prefeitura de Itaboraí foi assinado no dia 7 de maio de 2021, com valor global de R$ 6.166.346,64, tendo como finalidade o apoio à gestão escolar, mais precisamente a disponibilização de funcionários terceirizados às unidades de ensino.
O segundo, firmado no dia 13 do mesmo mês, é mais distante ainda da especialidade da Land Engenharia. Por R$ 4.964.976,66, a empresa ficou encarregada do preparo da merenda escolar, nada a ver com a principal razão de existir da firma, ou seja, sua atividade econômica principal.
A Land Serviços e Engenharia foi representada na assinatura dos contratos pelo empresário Alessandro Carvalho de Miranda, o Alê – citado em algumas investigações como a da Máfia dos Sanguessugas, por exemplo – , que passou a ser o queridinho do governo estadual na gestão do governador Claudio Castro e já obteve – com o estado e municípios – cerca de R$ 500 milhões em contratos em pouco, boa parte deles através da Onix Serviços, uma das várias sociedades empresárias de Alê.
Manifestação da empresa – A propósito desta matéria a DS Comunicação, que presta serviços de assessoria de assessoria de imprensa a empresa contratada esclareceu o seguinte:
“1) A atividade de “locação de mão de obra temporária“ é umas das previstas no CNAI da empresa, no seu contrato social, e hoje se constituiu numa das principais atuações da mesma.
2) Diferentemente do que diz a nota, o empresário Alessandro Carvalho de Miranda jamais, em qualquer tempo, esteve envolvido na chamada Máfia dos Sanguessugas. Ele nunca fez parte da referida ação, nem mesmo na fase da investigação, para a qual sequer chamado a ser ouvido.
O que existiu foi uma matéria caluniosa, com ilações falsas, publicada em 2006, que infelizmente tem servido de base, devido à busca Google, para recentes reportagens, igualmente caluniosas, como é o caso agora.
3) Os dois contratos citados pelo blog estão inteiramente dentro da legalidade e foram vencidos com base no menor preço cotado”.
*Matéria atualizada às 13h15 do dia 4 de outubro de 2021 para acréscimo de informação.
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