Novo contrato fica com uma instituição que tem como atividade principal “associações de defesa de direitos sociais”
● Elizeu Pires
O Instituto de Medicina e Projetos (IMP), que passou a ser chamado de “OS sem domo” depois que seu presidente disse que sequer conhecia a instituição, vai deixar, nos próximos dias, a gestão das UPAs Moacyr de Carvalho, Gisele Palhares e Comendador Soares, que vem administrando desde março, contratada que foi através de um processo de dispensa de licitação, por meio de um emergencial que a própria Justiça aponta como “fabricada”.
No lugar do IMP – que está sob investigação no Ministério Público e no Tribunal de Contas do Estado – entra uma nova Organização Social, o Instituto de Psicologia Clínica Educacional e Profissional (IPCEP), que tem como atividade principal “associações de defesa de direitos sociais” é presidida por Leonardo Fonseca Lopes.
O novo contrato será de R$ 141.659.039,04 e terá validade de dis anos (cento e quarenta e um milhões, seiscentos e cinquenta e nove mil, trinta e nove reais e quatro centavos), superando em muito os valores registrados no contrato atual, que tem o valor global de R$ 32.584.141,20 por seis meses de gestão, o que daria R$ 61,5 milhões por ano ou R$ 130,3 milhões se o contrato fosse de dois anos.
O resultado final do processo de seleção pública foi publicado na edição desta terça-feira (1), do diário oficial do município, mas o O IMP, entretanto, permanecerá na administração UPAs Patrícia Marinho, localizada no Jardim Guandu, Carlinhos da Tinguá, por força dos contratos 001 e 002,, firmados em 2020, com valores inicialmente fixados em R$ 24 .847.630,50..