Casimiro de Abreu: Pesquisa aponta no setor de saúde o pior desempenho do governo municipal

● Elizeu Pires

Com 46 mil moradores, o município de Casimiro de Abreu, no interior do estado do Rio de Janeiro, tem um orçamento de cerca de R$ 600 milhões, é governado pelo prefeito Ramon Gidalte, que contou com uma receita de R$ 1,5 bilhão entre janeiro de 2021 e dezembro de 2023, teve dois empréstimos bancários autorizados pela Câmara Municipal, e ainda assim faz uma gestão ruim, amargando um índice de reprovação de 55%, segundo apurou levantamento realizado nos dias 24, 25 e 26 de março pelo instituto Intelligence Pesquisa e Comunicação, registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número RJ-00767/2024.

Mas não é só isso. Com a promessa de melhorar o atendimento na rede municipal de saúde, o prefeito entregou o setor aos cuidados do vereador Pedro Igor Gadelha, que até tornar-se secretário baixava o cacete em Ramon em seus discursos na tribuna da Câmara, para qual voltou na semana passada, deixando em sua cadeira na secretaria um escolhido seu, Daniel SainClair de Moraes.

Entretanto, a passagem do ex-opositor pela Secretaria de Saúde, a julgar pela pesquisa do Intelligence, não rendeu os resultados esperados por Ramon Gidalte, pois 54% dos entrevistados atribuíram o setor de saúde o pior desempenho do governo municipal, bem distante do segundo colocado na escala negativa, geração de empregos (13%),  seguido dos setores de educação (12%), transporte (8%), saneamento (3%), asfaltamento/calçamento (3%) e segurança (3%).

A coisa estaria tão ruim na rede de atendimento médico que ontem (11), começou a circular na cidade a informação de que o hospital municipal estaria sem tomógrafo, porque o aparelho teria sido retirado pela empresa o o aluga, pois a OS Instituto de Saúde Nossa Senhora da Vitória (INSV), contratada duas vezes sem licitação por Gadelha, estaria atrasando os pagamentos.

*O espaço está aberto para manifestação dos citados na matéria

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