● Elizeu Pires

A Prefeitura de Volta Redonda, no Sul Fluminense, também está na lista dos governos com contratos firmados com a Rede Sol Fuel Distribuidora, empresa que passou a frequentar os noticiários depois que de o nome dela ter surgido investigações da Polícia Federal, no âmbito da Operação Carbono Oculto, que apura suposto elo da facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) com setores financeiros e de combustíveis.
Só este ano, pelo que está no sistema que registra as despesas empenhadas e quitadas pela Prefeitura, de um empenho no total de R$ 8,6 milhões, a empresa já recebeu a soma de R$ 3.972.076,42. Consta no sistema que a Rede Sol recebeu R$ 690.500 em 2020, R$ 5.099.646,73 em 2021, R$ 4.345.813,86 em 2022, R$ 3.733.800,17 em 2023 e R$ 6.707.86798 no exercício de 2024.
Pelo que mostra o sistema, o faturamento da empresa junto à Prefeitura de Volta Redonda tem aumentado a cada ano. Consta nos registros que o primeiro contrato com o município foi assinado em 20 de outubro de 2020. É o de número 254, com valor global de R$ 697.500.
De lá para cá, consta no portal do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), foram firmados mais 21 contratos. Foram 8 em 2021, pelo total de R$ 3,4 milhões; 6 em 2022, com valores que somam R$ 4,1 milhões; 3 em 2023, por R$ 3,6 milhões; 3 em 2024, pela soma de R$ 7,4 milhões e um de R$ 8,5 milhões, assinado em 13 de março deste ano, com validade de 12 meses.
Os contratos entre a Prefeitura de Volta Redonda e a empresa foram assinados com o CNPJ da filial de Duque de Caxias, uma das bases do grupo, que atua em vários estados. Sediada em São Paulo, empresa divulgou nota na semana passada, negando haver qualquer irregularidade em suas operações.
*O espaço está aberto para manifestação dos citados na matéria
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