Dar voz e fazer com que pessoas em situação de vulnerabilidade social se sintam acolhidas. Esse é o objetivo do Café Cidadão, um novo programa que será lançado pela Prefeitura de Belford Roxo nesta  terça-feira (18) e que promove, durante um bom papo enquanto as pessoas tomam um cafezinho. O projeto consiste em realizar nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e demais equipamentos de acolhimento da cidade, rodas de conversas entre usuários dos serviços de convivência e fortalecimentos de vínculos e profissionais do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Este método também visa aproximar a Prefeitura dos usuários, para ouvi-los e, a partir daí, planejar políticas públicas eficazes.

O secretário de Assistência Social, Diogo Bastos (foto), acredita que esse processo promove e fortalece vínculos socioafetivos. "Queremos que essas pessoas que hoje dependem dos nossos serviços consigam construir, progressivamente, a própria independência e autonomia na perspectiva da cidadania. Essa prática promove a defesa e afirmação dos direitos das pessoas, e auxilia no desenvolvimento de potencialidades individuais, fazendo com que nossos acolhidos caminhem em direção a essa emancipação sobre as situações de risco social", explicou Diogo. O programa terá início já na terça-feira, dia 18, em quatro CRAS diferentes: no Centro, às 9h, no Xavantes, às 10h30, Nova Aurora às 14h e Shangrilá às 15h30. Na quarta-feira, dia 19, é a vez do CRAS Babi/API às 14h e CRAS Roncalli às 15h30. O resultado dessa primeira etapa do projeto será a elaboração de uma cartilha do usuário do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), que terá como título "Eu no SUAS!". A programação completa pode ser encontrada nas redes sociais da Prefeitura.

Além de dinheiro da previdência, teria sido usado ainda recursos do SUS

● Elizeu Pires

● Elizeu Pires

Reprodução Farra do PIX e gastos de mais de R$ 120 milhões com livros didáticos que segundo a Polícia Federal poderiam ser obtidos de graça junto ao Ministério da Educação a parte, o ex-prefeito de Belford Roxo, Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho (foto), já teria avisado aos que restam do seu grupo que está bem vivo e pretende concorrer nas eleições de 2026.

● Elizeu Pires

Alvo de vários inquéritos e ações judiciais, o ex-prefeito de Belford Roxo, Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho, de agora em diante, só gastará dinheiro com advogado se quiser.

● Elizeu Pires

Ao que tudo indica, ser parente do então secretário de Educação de Belford Roxo, Denis Macedo, era garantia de bons contratos com a administração municipal, faturando direta e indiretamente.

● Elizeu Pires

Um mês após ter firmado um contrato sem licitação no total de R$ 11,8 milhões com a empresa Edições IPDH para fornecimento de livros que, segundo a Polícia Federal, poderiam ser conseguidos gratuitamente junto ao Ministério da Educação, o então secretário de Educação de Belford Roxo, Denis Macedo, fez um segundo contrato – também para aquisição de livros –, com a Didáticos Editora que, assim como a IPDH, está sediada em Fortaleza.

● Elizeu Pires

A situação do  ex-secretário de Educação de Belford Roxo, Denis Macedo, preso duas vezes em oito meses em operações da Policia Federal, que apura supostas irregularidades em contratos firmados entre 2017 e 2024 para compra de merenda escolar e materiais didáticos, se complicou bastante, e isso, segundo gente que acompanha de perto, estaria atormentando pessoas do entorno do ex-prefeito Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho (foto), que passaram a ter dificuldades para dormir depois da segunda operação realizada pela PF no último dia 11.

● Elizeu Pires

Reprodução Não são apenas as contratações das editoras IPDH e Soler que entraram no radar do Ministério Público Federal (MPF), que está com de olhos e antenas ligadas em Belford Roxo, onde foi detectada uma série de irregularidades em contratos para compra de merenda e materiais didáticos, firmados a partir de 2017 pela Secretaria Municipal de Educação.

● Elizeu Pires

Alvos de uma operação realizada ontem (11) pela Polícia Federal e a Controladoria Geral da União (CGU), as empresas IPDH Edições e Editora Soler, receberam, juntas, mais de R$ 112 milhões dos cofres da Prefeitura de Belford Roxo, e nem precisaram disputar licitação.

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (11), a Operação Errata para reprimir a corrupção na rede municipal de ensino da cidade de Belford Roxo, situada na Baixada Fluminense.

A investigação, realizada de forma conjunta com o GAECO/MPF/RJ, apura o desvio de recursos oriundos do Fundo Nacional de Educação (FUNDEB) para contratações firmadas pela Secretaria de Educação do Município de Belford Roxo, mediante inexigibilidade de licitação, para o fornecimento de livros didáticos aos alunos da respectiva rede pública de ensino. A ação contou ainda com o apoio da Controladoria-Geral da União e da Receita Federal.