“Um político de ficha e mãos limpas”. É desta forma que o delegado aposentado e ex-deputado estadual Zaqueu Teixeira é visto na Baixada Fluminense. Nascido em Queimados, criado pela avó, é um exemplo de superação e, como ele mesmo diz, chegou muito longe para um menino que só começou a frenquetar a escola aos nove anos de idade. “Quero cuidar da minha cidade”, diz o homem que exerceu dois mandatos de deputado, foi chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro e secretário estadual de Assistência Social.

Oriundo do PT, Zaqueu está hoje no PSD, partido pelo qual foi candidato a vice-governador em 2018, agregando 10.036 votos a chapa encabeçada por Indio da Costa, não “cospe na estrela”, mas quer distância da legenda, que, em Queimados, permaneceu ligada ao grupo que tem como padrinho o ex-presidente da Assembleia Legislativa Jorge Picciani, fugindo do seu propósito.

Sacudir as estruturas – Para Zaqueu, nenhum gestor vai conseguir fazer os investimentos que o município precisa sem cortar na carne, no caso, reduzir bastante o número de cargos comissionados, peças demais para uma só máquina. Para ele o município tem muitos cargos para pouco resultado prático…

 Ao todo são 28 órgãos com status de secretaria, pastas que poderiam ser unificadas, como a de Governo com a de Assuntos Institucionais e Estratégicos, Projetos Especiais e Gestão de Convênios;  Educação, Cultura, Esporte e Lazer; Obras, Urbanismo, Conservação, Serviços Públicos e Habitação; Assistência Social, Direitos Humanos, Promoção da Cidadanua e Terceira Idade.

O município se dá, por exemplo, ao luxo de manter uma Secretaria da Segurança Pública e manter com o mesmo status o Centro Integrado de Operação de Segurança Pública, que poderia ser um departamento da secretaria.