Maricá: alegando emergência pelo coronavírus, prefeito terceiriza gestão de hospital por R$ 82 milhões, mas não diz por quanto tempo

A instituição escolhida pelo prefeito Fabiano Horta para gerir o hospital tem a produção cinematográfica entre suas atividades econômicas

Preparado a toque de caixa para funcionar como referência para os caso de coronavírus, o Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara, em Maricá, vai ser gerido por uma instituição privada que tem entre suas atividades econômicas  “produção cinematográfica, de vídeos e de programas de televisão”.

Alegando emergência por conta da covid-19, o prefeito Fabiano Horta homologou uma dispensa de licitação em favor do Centro de Excelência em Política Públicas (CEPP), pelo valor global de R$ 82 milhões, mas o ato, datado de 8 de abril, não revela o período de duração do contrato, que até ontem (27)  não está disponível no site oficial do município, como determina a Lei da Transparência.

O ato veiculado no diário oficial diz apenas a contratação visa a gestão da unidade hospitalar de alta complexidade, “tendo como objetivo o atendimento exclusivo ao combate do coronavírus, valor de R$ 82.418.915,78”.

De acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde, o hospital tem capacidade para 137 leitos e, “inicialmente funcionará com 70 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI)”.

O espaço está aberto para manifestação da Prefeitura de Maricá.

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