Crivella agora quer um terceiro turno

Bispo diz que vai até ao STF para derrubar Pezão

Rejeitado nas urnas pela maioria dos eleitores do estado do Rio de Janeiro, o senador e bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, Marcelo Crivella, não está aceitando o resultado da eleição e disse que é cedo para o PMDB comemorar a vitória porque foram impetradas 13 ações por abuso de poder econômico contra a candidatura vencedora. Crivella confirmou agora a pouco que pretende recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ver julgados os pedidos de cassação do registro de candidatura de Luiz Fernando Pezão.  A afirmação do candidato derrotado causou risos entres os caciques do PMDB fluminense, que entendem a situação e apontam que em termos judiciais a posição de Crivella não é nada confortável, pois a fiscalização do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), fez vários flagrantes em templos da Igreja Universal, constatando abusos e crimes eleitorais, tendo, inclusive, lacrado um deles no último sábado, em Duque de Caxias, onde foram apreendidos materiais de campanha que seriam distribuídos entre os fieis, possivelmente para a boca de urna no dia seguinte.

Além da apreensão de matérias em templos da seita em vários pontos do estado, o TRE constatou propaganda política durante os cultos, quando pastores obrigavam os fieis a repetirem em coro o nome do bispo candidato. Também foi constatada propaganda irregular nos horários comprados pela seita para transmitir seus cultos nas emissoras de televisão CNT e Record. Nesse caso as duas emissoras e a seita foram multadas pelo Tribunal Regional Eleitoral em R$ 500 mil por dia.

“Ainda é prematuro qualquer tipo celebração por parte do PMDB, uma vez que 13 pedidos de cassação de registro do nosso adversário por abuso do poder econômico e abuso do poder político ainda não foram julgados”, sustentou Crivella.

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Comentários:

  1. O PRB precisa se decidir entre ser um partido político e uma seita religiosa. Ele deputados sem nenhum comprometimento com a sociedade, faz uma bancada para defender a IURD e não os interesses coletivos. Chora Crivella! Essa você e seu tinho dedinho perderam ontem nas ruas.

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