TCE atende empresa que cobrou 245% mais caro e suspende compra de câmeras corporais para agentes de segurança do Rio

● Elizeu Pires

O governo do Rio não entendeu nada. Uma empresa que participou do processo licitatório realizado para adquirir as câmeras corporais que as polícias do estado passarão a usar durante suas ações, conseguiu paralisar o trâmite mesmo tendo apresentado proposta duas vezes e meia mais cara que a vencedora do certame, a L8 Group, de Curitiba, que ofereceu o equipamento a R$ 296 a unidade. A empresa reclamante é a Radium Telecomunicações, que ficou em quinto lugar na licitação, com preço unitário superior a R$ 600.

A Radium Telecomunicações fez uma representação junto ao Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), e o presidente do órgão, Rodrigo Melo do Nascimento, determinou a suspensão da compra. A alegação da empresa é de que teria havido irregularidades no edital.

O governo estadual já recorreu, mas estranhou o fato de o presidente do TCE não ter dado “a oportunidade unidade de apresentar suas considerações antes de tomar a decisão.

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