BR-493, uma via expressa para o progresso

Os municípios de Magé e Guapimirim vão ser beneficiados com a chegada de empresas de médio e grande portes

Aceleramento das obras desperta interesse de empresas por Magé e Guapimirim

Anunciada há pelo menos duas décadas e retomada pela terceira vez, a duplicação da Estrada Magé-Manilha, um trecho de 25 quilômetros da BR-493, já começou a chamar a atenção de empreendedores, de empresas que querem garantias de um melhor escoamento de suas produções aproveitando o maior investimento viário da história da Baixada Fluminense, a construção do Arco Metropolitano, projetado para ligar o Complexo Petroquímico à Itaguai. O trecho é o único que falta para completar o projeto e tudo indica que as obras deverão estar concluídas no primeiro semestre de 2018, um atraso de mais de um ano em relação à previsão anterior, que era fevereiro de 2017, segundo foi anunciado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes em 2014.

Com o andamento das obras – agora em ritmo acelerado – grupos empresariais começam a ver as cidades de Magé e Guapimirim com outros olhos, sondando áreas para instalação de indústrias e galpões para logística, nas margens da Magé-Manilha e da Rio-Teresópolis, interesse também voltado para terrenos na localidade de Itambi, no município de Itaboraí. No trecho uma área que está enchendo os olhos é a da antiga Fazenda Sendas, mas este ponto já teria sido comprometido para construção de unidades habitacionais, mas nada foi confirmado sobre isto até agora.

Inaugurado em 2014, o Arco Metropolitano já rede bons frutos para a economia fluminense e o mesmo, se espera, deve acontecer em Magé e Guapimirim, cidades dormitório que precisam e muito de boas fontes de emprego e renda. Até o final do ano passado R$ 1.3 bilhão tinham sido destinados à Baixada Fluminense por gigantes como Coca-Cola, Bunge, Procter & Gamble, Piraquê e Brasilit, que escolheram a região para instalar novas fábricas. Segundo dados da Companhia de Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro (Codin), 25 empresas estão gerando 3,3 mil empregos diretos no entorno do Arco Metropolitano, entre elas a Rolls Royce, Niely, Deca e a Ciferal em um raio de 58 quilômetros quadrados ao longo do Arco. Inserida nesse raio pela Codin (por conta do trecho da BR-116 entre Saracurna e Imbariê), a localidade de Piabetá deverá ser beneficiada de forma significativa indiretamente, mas há benefícios diretos previstos para o trecho que vai de Bongaba a Santa Dalila.  De acordo com a Codin, no rastro das empresas gigantes outras 45 já adquiriram áreas no trecho já concluído do Arco Metropolitano e os investimentos estimados são de R$ 5,3 bilhões em novas unidades produtoras.

Envie seu comentário:

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *.