OS citada em investigação da Controladoria Geral da União já recebeu mais de R$ 97 milhões do Fundo de Saúde de Nilópolis

● Elizeu Pires

Que entra no que a gestão do prefeito Abrahão David Neto, o Abrahãozinho (PL), chama de Portal da Transparência isso sem licitação, e faz a busca pelos contratos firmados e renovados com o do Instituto Brasileiro de Gestão (Ibrag), OS contratada inicialmente para gerir a Unidade Municipal de Pronto Atendimento do bairro Cabuis, em Nilópolis, não encontra um arquivo sequer relativos a eles.

Isso impede o controle social garantido a todos os cidadãos por força de lei, impedindo que o contribuinte fique sabendo, por exemplo, quanto a entidade paga aos profissionais contratados através dela, além do tamanho do efetivo disponibilizado. Entretanto, mesmo com tamanha falta de transparência, a Prefeitura de Nilópolis, por meio do Fundo Municipal de Saúde, já pagou para o Ibrag R$ 97.226.344,95, sem contar o que a instituição teria recebido em 2022, ano em que, a Prefeitura não mostra, foram assinados, segundo consta nos registros do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), foram assinados os contratos 03/22 (datado de 7 de março daquele ano) e 07/22 (de 5 de julho), nos valores de R$ 10.678.726,44 e R$ 19.165.560,48, respectivamente.

Ao todo, pelo que está no sistema que registra as despesas empenhadas e pagas pela Prefeitura, o Instituto Brasileiro de Gestão R$ 21.217.807,75 em 2023, R$ 40.149.433,40 em 2024 e R$ 35.859.103,80 entre janeiro e setembro deste ano.

Em 2024 a OS foi citada como alvo de investigação da Controladoria Geral da União (CGU), por suspeita de utilizar funcionários fantasmas para desviar dinheiro público.

*O espaço está aberto para manifestação dos citados na matéria

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