
Vista como normal pelo governo, a nomeação de parentes do prefeito Carlo Busatto Junior, o Charlinho, do vice-prefeito Abeilard Goulard de Souza Filho, o Abeilardinho, e de pelo menos quatro membros do primeiro escalão da administração municipal, estaria custando cerca de R$ 500 mil mensais aos contribuintes de Itaguaí, pessoas comuns obrigadas a pagar da conta alta da desenfreada do nepotismo no município. Revelada na matéria Itaguaí tem um ‘governo de família’, veiculada no dia 19 de outubro, a prática vai ser alvo de uma comissão processante no Poder Legislativo.
Com uma denúncia formulada dia 26 de novembro, apresentando mais de 60 nomes de parentes nomeados na Prefeitura, a Câmara de Vereadores poderá submeter ao plenário nesta terça-feira (2), o pedido de formação de uma comissão de inquérito para apurar as nomeações de parentes do prefeito, do vice, de três vereadores (dois deles ocupando cargos de secretário), e da controladora geral Luzia de Freitas Câmara, que tem em cargos comissionados a irmã Diva de Freitas Câmara, o marido Evan Las Cazas de Brito Junior e o filho Raphael Câmara de Brito.
O prefeito empregou a mulher, Andrea Busatto, a Andréia do Charlinho, como secretária de Educação, enquanto o vice-prefeito conseguiu empregar a ex-mulher, Sílvia Veras Ventura, a filha Erika Yukiko Muraoka de Souza e o cunhado Célio de Souza e Silva Junior. Silvia é presidente do instituto de previdência dos servidores, o Itaprevi, Erika é a secretária de esportes e Célio atualmente tem um cargo de assessor.
O espaço está aberto para manifestação da administração municipal de Itaguaí.
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