“Porque a Bíblia não é a Constituição”

O texto abaixo foi escrito por mim no dia 16 de junho de 2013 e causou muita polêmica. Trago-o de volta hoje por sugestão do momento. A semana que passou foi marcada pela confirmação do direito ao casamento gay nos Estados Unidos e pelo recrudescimento da intolerância religiosa no Brasil. Quando digo que a Bíblia não é a Constituição chamo a atenção para aquele que lê uma coisa, entende outra e sai por ai achando que está seguindo as “leis de Deus” expostas no que chama de “Livro Sagrado” e atentando contra o direito sagrado de todos nós: a liberdade de vivermos da forma que quisermos e fazer o que bem entendermos, desde que nossos procedimentos, comportamento e maneira de pensar não violentem o nosso próximo.

“O casamento entre pessoas do mesmo sexo é pecado”. É com esse pensamento que a bancada evangélica na Câmara dos Deputados trabalha contra a união gay agora legitimada. Esses nobres representantes do povo também conseguiram tirar de circulação uma campanha de prevenção a doenças sexualmente transmissíveis porque a peça publicitária tinha como slogan a frase “Sou feliz sendo prostituta”. Esse bloco atua também contra o uso de imagens religiosas em repartições públicas - ao mesmo tempo em que defende monumentos à Bíblia nas praças que também são públicas -, mas parece não ver nada demais ter no grupo ladrões do dinheiro público. Com isso sugere que casamento gay e uma prostituta declarar-se feliz é pecado diante aos olhos de Deus, mas afanar não.

Por quem os sinos dobram

● Elizeu Pires

"Quando morre um homem, morremos todos, pois somos parte da humanidade." Essa é um das muitas passagens profundas do romance “For Whom the Bell Tolls” (Por quem os sinos dobram), escrito em 1940 pelo autor norte-americano Ernest Hemingway, narrando a história de um professor de inglês, Robert Jordan, um jovem que ingressou nas Brigadas Internacionais, tornou-se especialista em explosivos e recebeu a missão de explodir uma ponte. Jordan e outros personagens acabaram fracassando, porque viram nos inimigos seres humanos que poderiam estar em qualquer lado nessas guerras idiotas travadas por bestas que se dizem grandes líderes.

O direito de pagar

Elizeu Pires

Há anos busco entender essa complacência por parte do governo federal e e da bancada fluminense em Brasília para com a Concessionária Rio Teresópolis (CRT) e até hoje não consegui. Essa empresa mantém todos os seus postos de cobrança de pedágio dentro dos limites do município de Magé, prejudica bastante o desenvolvimento da cidade e afeta diretamente as finanças de boa parte dos moradores cobrando tarifas absurdas.  É uma situação difícil de se resolver, mas não impossível, pois bastaria para isso o engajamento dos nossos deputados federais e senadores, pois se trata realmente de um problema federal.

CRT se volta de novo contra Magé

Elizeu Pires

Há anos busco entender essa complacência por parte do governo federal e e da bancada fluminense em Brasília para com a Concessionária Rio Teresópolis (CRT) e até hoje não consegui. Essa empresa mantém todos os seus postos de cobrança de pedágio dentro dos limites do município de Magé, prejudica bastante o desenvolvimento da cidade e afeta diretamente as finanças de boa parte dos moradores cobrando tarifas absurdas.  É uma situação difícil de se resolver, mas não impossível, pois bastaria para isso o engajamento dos nossos deputados federais e senadores, pois se trata realmente de um problema federal.

Ainda bem que sou forasteiro

● Elizeu Pires

Tenho uma relação de amor com Magé, coisa antiga que começou ainda nos tempos de faculdade. Desde 1982 escrevo sobre esta cidade, onde fiz grandes reportagens. Tenho orgulho de dizer que minhas primeiras matérias foram estampadas nas páginas de um semanário local, “Folha de Magé”, comandado por Cirlo Cunha. Conheço os mageenses e seus problemas, e meus colegas de profissão dizem que sou pós-graduado na matéria Magé. Não é tanto assim, mas realmente sei o bastante para me expressar da maneira que o farei agora.

Imoralidade em Silva Jardim

Prefeito e vice-prefeito arrumaram um jeito de receber o 13º salário e deverão ser obrigados a devolver o dinheiro

Zelão tratou de garantir o seu... Eleito em 2008 empunhando a bandeira da moralidade, o prefeito de Silva Jardim, Marcelo Cabreira Xavier, o Marcello Zelão (PT), deu, no apagar das luzes de 2010, uma demonstração de que em política a prática é bem diferente do discurso: ele tratou de garantir um natal melhor para si e para o vice-prefeito Fernando Augusto Bastos da Conceição, numa verdadeira ação entre amigos que desagrada bastante os moradores da pequena cidade do interior fluminense, município onde os setores de Saúde e Educação funcionam precariamente e a população reclama da falta de obras de infraestrutura.