Relatora do caso Graciosa no STJ condena o conselheiro do TCE-RJ a 21 anos de prisão e perda do cargo público

● Elizeu Pires

Foto: Reprodução

Um mês após seu retorno ao Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, do qual esteve afastado por cerca de oito anos, o conselheiro José Graciosa (foto), recebeu uma notícia ruim nesta quarta-feira (1): relatora do processo dele no Superior Tribunal de Justiça (STJ), a ministra Isabel Gallotti o condenou a 21 anos e oito meses de prisão e perda do cargo de conselheiro.

Graciosa foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) dos crimes de corrupção passiva,  lavagem de dinheiro e ocultação de bens. “O acusado se valeu da função pública para a prática de crimes. Sua permanência no cargo que ocupa é incompatível com os crimes praticados”, diz um trecho do voto da ministra.

No dia 3 de setembro o ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que Graciosa reassumisse o cargo de conselheiro. O ministro citou rm sua decisão “excesso de prazo da medida cautelar de afastamento do cargo”, pois ainda não havia uma sentença condenatória.

O julgamento que acontece na Corte Especial do STJ será retomado nesta quinta-feira (2).