Afastado do cargo há 17 dias por decisão liminar do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o prefeito de Barra Mansa, Rodrigo Drable (foto), retornará ao mandato. Determinação nesse sentido foi dada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Tóffoli, que julgou recurso impetrado pelos advogados Rafael Matos e Flavio Mirsa, o que pode ser conferido aqui.
Conforme o elizeupires.com revelou na matéria Prefeito de Barra Mansa é investigado por corrupção ativa: é acusado de oferecer dinheiro para vereadores aprovarem sua prestação de contas, Drable foi acusado de ter oferecido propina a vereadores para esses aprovassem sua prestação de contas, derrubando o parecer prévio emitido pelo Tribunal de Contas do Estado.
No último dia 14 o Ministério Público realizou uma operação de busca e apreensão na Prefeitura e na Câmara de Vereadores, tendo como alvos o prefeito Rodrigo Drable, vereadores Zélio Resende (PRTB), Paulo Afonso Sales Moreira, o Chuchu (Solidariedade) e o coronel da Polícia Militar Jorge Ricardo da Silva, nomeado em cargo de confiança na Prefeitura.
Eles foram denunciados por “organização criminosa e prática de corrupção ativa”. Ao decretar a operação o Segundo Grupo de Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça determinou que os acusados também fossem afastados das funções públicas. A decisão de Tóffoli, entretanto, só vale para o prefeito.
As investigações começaram a partir de denúncia feita por um vereador, dando conta de que teria recebido uma proposta no valor de R$ 30 mil para votar pela aprovação das contas do prefeito numa votação realizada no dia 12 maio, quando 14 membros da Câmara votaram a favor e cinco contra.
