… avaliam até aliados do governador
Na próxima quinta-feira (20) o procurador-geral da República, Augusto Aras, deverá liberar para o STF o parecer sobre a possível cassação da liminar que suspendeu o processo de impeachment aberto contra o governador Wilson Witzel pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. O parecer pode até ser favorável ao pedido feito pelos advogados do homem que renunciou a carreira de juiz federal para ingressar na política, mas até aliados dele já avaliam que o cronômetro iniciou a contagem regressiva.
Ameaça – Nesta segunda-feira Witzel anunciou ter determinado uma investigação sobre as ameaças que o ex-secretário de Saúde Edmar Santos diz ter sofrido na prisão e gente próxima ao governador deixou vazar que se ele vier a cair (perder o cargo) não cairia sozinho, pois pretenderia sair atirando.
Se o recado foi para a Assembleia Legislativa, não ecoou nos ouvidos dos deputados, pois ninguém por lá demonstrou preocupação com isso.
Estalinho – A informação de que Edmar gravou conversas com políticos soou como mero estalinho na Alerj, segundo perceberam alguns parlamentares.
“Dizer que deputados fizeram indicações para contratação de funcionários para unidades de saúde através de uma OS não significa nada de ilegal. A indicação para cargos é normal e saudável. Crime é indicar alguém para fazer falcatruas. Não vejo ninguém preocupado com essas gravações ou com a delação do ex-secretário aqui não”, disse há pouco um parlamentar ao elizeupires.com.