● Elizeu Pires
Apesar de várias denúncias de supostas irregularidades em sua gestão, a maior parte referente a processos licitatórios, adesões de atas e contratos das secretarias de Saúde e Educação, a prefeita de Japeri, Fernanda Ontiveros (foto), não deverá ser incomodada pela Câmara de Vereadores que, ao que parece, conseguiu o que queria, uma participação efetiva na gestão municipal, quer através de parlamentares colocados em secretarias, ou através de nomes indicados para os primeiro e segundo escalão.
Quem acompanha de perto a movimentação política no município mais pobre da Baixada Fluminense, mas que terá para o próximo ano um orçamento de cerca de R$ 300 milhões, diz que “a questão está pacificada” com o Poder Legislativo. “Parece que as coisas estão muito tranquilas agora, e ninguém fala mais em CPI, irregularidades, suspeitas de superfaturamento ou favorecimento em licitação. Só não se sabe a que preço, pois quando um povo não pode contar com uma Câmara atuante, fiscalizadora, a conta a ser paga acaba ficando muito alta no final”, diz um observador.
Se a prefeita Fernanda Ontiveros não precisa mais se preocupar com o Poder Legislativo, o mesmo não se aplica a outros órgãos fiscalizadores como Tribunal de Contas do Estado e Ministério Público, onde várias denúncias já foram encaminhadas.
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