A base de cálculo do imposto de renda de pessoas que fazem uso contínuo de medicamentos de alto custo ou que recebem tratamentos oncológicos pode ser alvo de importantes alterações nos próximos meses. O deputado Max Lemos (PDT/RJ) protocolou um Projeto de Lei na Câmara Federal que prevê a dedução de despesas no IRPF para quem realizar pagamentos a médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e hospitais. O texto ainda inclui os gastos com exames laboratoriais, serviços radiológicos, aparelhos ortopédicos e próteses em geral.
Os pacientes que declararem os custos relacionados a tratamentos oncológicos, como a terapia celular com Cart-T cell, terapia de prótons, terapia gênica, cyberknife terapia, fertilização in vitro e terapia greenlight laser, também serão beneficiados pelo PL de Max Lemos. No caso das despesas com medicamentos, a prerrogativa é válida em casos de remédios de uso contínuo de alto custo, sendo exigido a comprovação com receituário médico e nota fiscal em nome do beneficiário.