● Elizeu Pires

Reprodução Um encontro realizado no dia 29 de julho, no intervalo das comemorações do aniversário de Macaé, no Norte Fluminense, em princípio ocorreu para discutir a sucessão estadual, mas serviu mesmo foi para o prefeito da cidade, Welberth Rezende, confirmar que vai lançar o irmão, Marcio Rezende (foto), a deputado, ainda não se sabe seu estadual ou federal, possivelmente no MDB, partido comandado no estado pelo ex-secretário de Transportes Washington Reis, que, por sua vez, sonha ser governador um dia.

Prefeito do Rio aparece com 50% na consulta do Gerp

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Castro que ser candidato ao Senado, mas depende da unção de Bolsonaro, que nesse momento estaria mais preocupado com a própria pele – Foto: Reprodução/Gov-RJ As manifestações em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro vêm sendo esvaziadas há algum tempo. Tem mais. Em 2020 ele estava no auge, mas o seu PSL só fez figuração nas eleições municipais. Veio 2024, e ele e os seus do PL jogaram pesado para tentar eleger Alexandre Ramagem no Rio, mas o resultado foi vergonhoso, com Eduardo Paes engolindo Ramagem e companhia, além do governador Claudio Castro, somando o dobro da votação obtida pelo candidato do bolsonarismo.

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Eduardo Paes até estava acreditando no apoio de Reis - Reprodução O ex-secretário de Transportes Washington Reis (MDB), nunca esteve disposto a apoiar Eduardo Paes (PSD), e sua aproximação com o prefeito do Rio teria se dado apenas para usar a mídia no sentido de tensionar, esticar a corda com o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União) e provocar uma reação drástica por parte do governador Claudio Castro.

Washington perde a chance de evitar o constrangimento saindo por conta própria

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Washignton deixa mais claro a cada dia que é adsersário no governo do qual tem uma enorme fatia do bolo, mas o governador parece ter medo de tomar posição - Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil Até as primeiras horas desta terça (24) 9 a cada 10 integrante do primeiro time do governador Claudio Castro e boa parte dos deputados da base vinham apostando na exoneração disfarçada com aquele já manchado “a pedido”, do secretário de Transportes Washington Reis (MDB_, que começou a semana animado com mais uma “vaca voadora” solta no STF pelo ministro Gilmar Mendes, que, em dezembro de 2020, concedeu uma liminar para que o impugnado WR pudesse assumir a Prefeitura de Duque de Caxias como prefeito reeleito.

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Reprodução O ex-prefeito de Nova Iguaçu, Rogério Lisboa (foto), está no PP e só deixará a legenda se quiser ou se sair do rascunho para a arte final o que vem se desenhando em torno da candidatura de Eduardo Paes a governador.

Para público geral, Jaé será exclusivo a partir de 2 de agosto: Foto: Conrado Portella/Prefeitura O vice-prefeito do Rio, Eduardo Cavaliere, e a secretária municipal de Transportes, Maína Celidonio apresentaram os detalhes sobre o início da operação exclusiva do sistema Jaé na cidade do Rio. “O objetivo é garantir que a Prefeitura tenha o controle dos dados, das informações e da operação da bilhetagem. O Jaé simboliza, justamente, esse avanço e o início de uma nova fase de gestão com controle público. Essa é uma demanda histórica da sociedade e dos órgãos de controle, e o prefeito Eduardo Paes fez questão de consolidar esse novo momento”, declarou o vice-prefeito Eduardo Cavaliere.

A partir de 5 de julho, o Jaé será exclusivo para todas as gratuidades da cidade do Rio. No dia 2 de agosto, a operação passará a ser exclusiva para todos os usuários do transporte público municipal: BRT, VLT, ônibus municipais, vans e os populares “cabritinhos”. “Foi uma grande briga contra os interesses dos empresários que dominavam o Riocard. A Prefeitura do Rio é a primeira capital a ter um sistema de bilhetagem público transparente e auditável. Os dias 5 julho e 2 de agosto são prazos definitivos para a virada do sistema. Não vai valer mais o Riocard. Vai acabar a caixa-preta no sistema de bilhetagem da cidade do Rio”, afirmou Eduardo Cavaliere.

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Quando Washington Reis anunciou a redução da tarifa em vários modais do transporte público ele já sabia que não iria acontecer, pois não tinha estudo econômico algum para isso. Ou melhor, sabia o que queria que acontecesse: sua desautorização pelo governador Claudio Castro, que além de perder ali a grande oportunidade de se livrar do problema que o ex-prefeito de Duque de Caxias representa para o governo do estado, ficou mal com uma parcela da população.

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Agência Brasil Que o presidente da Alerj vai ser o candidato do governo à sucessão de Claudio Castro ninguém tem dúvida, mas o queridinho de quase todas as legendas parece ser mesmo o prefeito do Rio, Eduardo Paes (foto). Não se vê, por exemplo, movimentação alguma em torno de um nome para compor a chapa com Rodrigo Bacellar como vice, mas em relação à Paes todos os dias têm alguém indicando alguém.