Inflação desacelera para todas as faixas de renda em março

Para a classe de renda muito baixa, o recuo foi de 1,59% para 0,56%

Marcello Casal Jr/Agência Brasil A inflação desacelerou em março para todas as faixas de renda, na comparação com fevereiro. Os dados são do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Para a classe de renda muito baixa, o recuo foi de 1,59% para 0,56%. Para a classe de renda alta, de 0,9% para 0,6%.

MRV acredita em aquecimento das vendas com a criação da Faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida

Com a nova faixa o governo atende a classe média - Foto: Divulgação A ampliação do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), anunciada na semana passada pelo governo federal, tornou ainda mais favorável o cenário para quem deseja conquistar a casa própria com recursos do FGTS. Agora, famílias com renda mensal de até R$ 12 mil podem financiar imóveis de até R$ 500 mil, com prazos estendidos e condições mais acessíveis. Antes, o teto do MCMV era para imóveis de até R$ 350 mil e o programa atendia famílias com renda de até R$ 8 mil na faixa 3.

Para Viviane Sieiro, diretora executiva comercial da MRV&CO no Rio, a mudança vai impulsionar ainda mais as vendas e contribuir para a redução do déficit habitacional no Brasil. “Há uma parcela significativa da população que não se encaixava nas faixas que existiam até então e que ainda enfrentava dificuldades para financiar um imóvel. Com o anúncio, poderemos atender um público que hoje acaba ficando refém de taxas de juros muito altas no financiamento tradicional”, analisa.

Brasil tem reservas para enfrentar decisões de Trump, diz Lula

Presidente disse ainda que economia deve crescer em 2025

Paulo Pinto/Agência Brasil O Brasil tem reservas internacionais suficientes para enfrentar as decisões do governo Donald Trump, disse nesta segunda-feira (7) o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Durante anúncio de investimentos do setor de logística em Cajamar (SP), Lula reiterou que a economia voltará a crescer mais que o previsto em 2025.

Rio: Atividade econômica da cidade cresceu 3,6% em 2024, em comparação com o ano anterior

O setor de serviços é o principal segmento da economia carioca. Foto: Alexandre Macieira/Riotur A economia carioca cresceu 3,6% em 2024, em comparação com o ano anterior, descontada a inflação. Com essa taxa, a atividade econômica da cidade do Rio ficou em linha com a variação do PIB do Brasil (3,4%), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para acompanhar mensalmente o desempenho da economia da cidade, a Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, elaborou o Indicador de Atividade Econômica do Rio (IAE-Rio). A taxa é uma combinação de dados da arrecadação de impostos – tanto do ISS como do montante do ICMS recolhido na cidade – com outros números do IBGE. No quadriênio 2021-2024, houve um crescimento acumulado do IAE-Rio de 9,2%.

Após nova alta de juros, mercado reduz previsão para o PIB e inflação

Expectativa para a expansão da economia cai de 1,99% para 1,98%

Arquivo/Agência Brasil Após a taxa básica de juros ser elevada para 14,25% ao ano, as previsões do mercado financeiro para a expansão da economia e o índice de inflação em 2025 foram reduzidas, de acordo com dados do Boletim Focus, divulgados nesta segunda-feira (24), em Brasília. A pesquisa é divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Decreto provisório restringe R$ 128,4 bilhões do Orçamento até maio

Medida adequará despesas à meta de superávit de R$ 15 bi

José Cruz/Agência Brasil Um dia após a aprovação do Orçamento de 2025, o governo restringirá R$ 128,4 bilhões de gastos discricionários (não-obrigatórios) até maio, informou o Ministério do Planejamento e Orçamento. Um decreto publicado nesta sexta-feira (21) em edição extraordinária do Diário Oficial, congelará em um terço as despesas discricionárias até a edição do decreto bimestral de programação orçamentária.

Clima e foco em exportação explicam alta de alimentos no longo prazo

Estudo da FGV destrincha motivos para preços subirem mais que inflação

Grãos à venda em mercado de Brasília - Foto: Joédson Alves/Agência Brasil Condições climáticas e mudanças no uso da terra que privilegiaram culturas de exportação nos últimos anos causaram redução no ritmo de crescimento da produção de alimentos no país e explicam o aumento no preço da comida. A constatação faz parte da Carta do Ibre, análise de conjuntura econômica publicada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Governo federal confirma tarifa zero de importação para alimentos

Câmara de Comércio Exterior aprova redução a zero do imposto de importação para uma lista de produtos alimentícios. Medida entra em vigor nesta sexta-feira, 14 de março

A medida aprovada pelo Gecex deve entrar em vigor amanhã (14/03) - Foto: Tânia Rego/Agência Brasil O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), decidiu nesta quinta-feira (13), reduzir a zero as tarifas do imposto de importação de 11 alimentos.

Estado do Rio fecha 2024 com déficit de R$ 2,4 bilhões e sem previsão de aumento de receita para 2025

Foto: Thiago Lontra  O Estado do Rio de Janeiro encerrou o ano de 2024 com um déficit de R$ 2,4 bilhões e sem perspectiva de crescimento significativo na arrecadação para 2025. Os dados foram apresentados pela Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) durante audiência pública da Comissão de Orçamento, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), realizada nesta terça-feira (11), em cumprimento à Lei de Responsabilidade Fiscal. Em função desse cenário, deputados da Casa propuseram ações para aumentar a receita e diminuir perdas com isenções fiscais.

O resultado negativo foi impulsionado pelo aumento das despesas com pessoal, que cresceram R$ 3,4 bilhões, e pelos gastos com custeio, que tiveram um acréscimo de R$ 1,8 bilhão. O secretário de Fazenda, Juliano Pasqual, explicou que, embora a arrecadação tenha crescido em 2024, a inflação corroeu o poder de compra, resultando em uma perda real na arrecadação.