Rio das Ostras: Em emergência nos setores de Educação e Saúde, o município vai ter de contratar professores e médicos

● Elizeu Pires

Os problemas herdados pela nova gestão da administração do agora ex-prefeito Marcelino Dias Borba, o Marcelino da Farmácia, são ainda maiores do que se imaginava. Segundo o prefeito Carlos Augusto Baltazar informou na manhã de hoje (7) ao elizeupires.com, vai ser necessário contratar cerca de 500 professores para que o ano letivo possa ser iniciado, além de encontrar solução para a merenda escolar, pois o antecessor não providenciou um novo contrato. Há também déficit no transporte de alunos, pois são necessários 30 veículos, e só há disponibilização de 25.

Itaguaí: Prefeitura recadastra funcionários temporários

Atualização dos dados é obrigatória e deve ser feita até 16 de janeiro

A Prefeitura de Itaguaí iniciou ontem (6) o recadastramento dos servidores contratados e temporários, o que poderá ser feito até o dia 20 deste mês. Segundo explica, o secretário de Administração, Luiz Joed Cabral Coelho, o recadastramento é necessário para um controle maior do montante de servidores que atuam na Prefeitura. A proposta é usar as informações para realizar ações que aumentem a eficácia no serviço público para a população, por meio de remanejamento de pessoal, substituições e demais procedimentos úteis.

Paraíba do Sul: Prefeita não renovou contrato do lixo e nova gestão teve de adotar solução caseira para limpar a cidade

A nova gestão teve de aplicar uma solução caseira para recolher o lixo - Foto: Divulgação O primeiro sábado de gestão do prefeito de Paraíba do Sul, Júlio Canelinha foi acompanhando a limpeza da cidade, que ficou coberta de lixo nos últimos dias do governo passado. Isso porque o contrato com a Força Ambienta, empresa que fazia a coleta, venceu dia 31 de dezembro de 2023 e a então prefeita, Dayse Onofre, não renovou.

Canelinha botou na rua os caminhões da Prefeitura, que realizaram a coleta. O destino será o centro de tratamento de resíduos da Força Ambiental, em Três Rios. Único com capacidade para receber os detritos na região, e não fechou as portas para a administração municipal.

Belford Roxo: Canella vai herdar dívida do lixo e terá engolir emergencial de R$ 52 milhões pelo menos até licitar novo contrato para coleta

● Elizeu Pires

Canella já se preparou para o pior: dívidas e cofres vazios - Foto: Reprodução Moradores dos bairros periféricos de Belford Roxo há muito vem tendo problemas com a precariedade da coleta de lixo sem que a Secretaria de Serviços Públicos enquadre a empresa responsável pelo recolhimento dos resíduos. Muito pelo contrário: em vez de dar uma dura e fazer uma licitação, a Prefeitura optou por um contrato emergencial no valor de R$ 52,7 milhões, garantindo à Líbano Serviços de Limpeza e Construção Civil – razão social da Limppar Construções e Serviços – mais um ano de faturamento, quando o que se esperava por lá era a substituição dela.

Haja computadores: Comunicação de Guapimirim já gastou este ano mais de R$ 1,6 milhão com manutenção de equipamentos

● Elizeu Pires

A Secretaria de Comunicação de Guapimirim funciona em duas salas alugadas de um prédio no centro da cidade, uma estrutura relativamente pequena. Porém, a julgar pelo valor global do contrato firmado para manutenção de hardware com uma empresa que, segundo consta em seu cadastro na Receita Federal, tem o agenciamento de mão de obra como atividade econômica principal, o setor deve estar lotado de microcomputadores, scanners e impressoras.

No apagar das luzes de seu mandato, prefeito de Belford Roxo faz contrato de R$ 52 milhões sem licitação para coleta de lixo

● Elizeu Pires

A Líbano Serviços de Limpeza e Construção Civil, razão social da Limppar Construções e Serviços - que tem recorrido ao Tribunal de Contas e à Justiça contra editais de licitação lançados para contratos da coleta de lixo em vários municípios -, vem sendo alvo de muitas queixas dos moradores de Belford Roxo em relação aos serviços prestados por ela.

Rio das Ostras: Apesar de queixa de maus-tratos e do serviço apontado como ruim, empresa do lixo teve o contrato turbinado pela Prefeitura

● Elizeu Pires

Na última segunda-feira (9), trabalhadores que atuam na coleta de lixo em Rio das Ostras, serviço prestado pela Delurb Ambiental, cruzaram os braços em protesto, sob o argumento de que há pelo menos dois anos viriam sofrendo "maus-tratos e humilhações” por parte do funcionário responsável pela fiscalização. Entretanto, o contrato da empresa foi reajustado via termo aditivo publicado 4 dias antes da paralisação, com o valor global fixado em R$ 10,1 milhões, quase o dobro do inicialmente homologado pela gestão do prefeito Marcelino Dias Borba, o Marcelino da Farmácia.