Mais royalties para Magé, Guapimirim e São Gonçalo: Quaquá e Eduardo Paes confirmam apoio a revisão que favorece os três municípios

● Elizeu Pires

Quaquá e Eduardo Paes optaram pela conciliação - Foto: Banco de Dados O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PDT), ficou mesmo sozinho na batalha judicial travada contra a revisão dos critérios de distribuição da participação especial dos royalties do petróleo, processo iniciado em 2021 e que visa corrigir distorções que há anos vêm prejudicando os municípios de Magé, Guapimirim e São Gonçalo.

Prefeito de Magé admite que poderá disputar o governo do estado em 2026 se não conseguir integrar uma chapa como vice

● Elizeu Pires

Reprodução Reeleito com quase 90% dos votos válidos, obtendo a maior votação que um político local já teve em toda a história do município, o prefeito de Magé, Renato Cozzolino Harb (foto), afirmou na manhã desta sexta-feira (11) ao elizeupires.com, que está disposto a disputar a sucessão do governador Claudio Castro, que, em março do próximo ano, deverá renunciar o mandato para concorrer a uma vaga no Senado.

Magé: reforma do prédio que já deveria estar abrigando a maternidade municipal está quase 50% acima do valor contratado inicialmente

● Elizeu Pires

Para preservar o casarão histórico que deveria ter sido restaurado, mas foi derrubado em fevereiro, havia sido construído um anexo ao lado - Foto: Arquivo. O prazo do contrato firmado pela Prefeitura de Magé com a empresa Ágabo Comércio e Serviços para obras de reforma e adequação do prédio de uma antiga maternidade privada, a Casa de Saúde Nossa Senhora da Piedade, já estava estourado quando, em 13 de maio de 2024, a administração municipal resolveu turbiná-lo com um reajuste de 48,15%, elevando o valor global de R$ 21,6 milhões a mais de R$ 32 milhões.

Magé: empresa que demoliu casarão histórico já recebeu mais de R$ 50 milhões dos cofres da Prefeitura

● Elizeu Pires

O casarão era um patrimônio histórico, mas para a empresa responsável pelas obras não deveria ter valor algum, já que foi demolido - Foto: Arquivo/Iphan Com quatro contratos com a Prefeitura de Magé desde 2021 [três deles assinados via Secretaria Municipal de Saúde], a empresa Ágabo Comércio e Serviços, responsável pela reforma do prédio no qual deveria estar funcionando a tão propagada maternidade pública, já recebeu R$ 52,5 milhões dos cofres da municipalidade. Pelos contratos a empresa teve empenhada a seu favor a soma de R$ 81,3 milhões. Desse total foram estornados R$ 17 milhões, ficando o valor real de R$ 64,2 milhões.